terça-feira, 8 de setembro de 2009

Crônica de um dia de formatura

 Agora, depois de toda a maratona e de melhorar da gripe, estou curtindo a ótima sensação de dever cumprido. Mas o dia da formatura foi tudo, menos comum.

Duas coisas andavam indefinidas na minha família: Minha faculdade e os dentes definitivos da minha sobrinha número três.

Minha sobrinha está com quase nove anos. Ficou banguela por volta dos cinco e meio. Os dentes inferiores nasceram, mas os superiores (quase) deram xabu! O dentista mandou esperar. E nós esperamos sentados, depois deitados! E tocamos a esperar e nada...

No entanto, dia primeiro de setembro, vai ficar conhecido como o dia da solução das "causas impossivéis" da minha familia. O dia amanheceu com a primeira novidade: os dois dentões estavam a caminho ao mesmo tempo! Faltava apenas eu colar o grau.

Mas entre as oito da manhã e as oito da noite, muita coisa aconteceu. Pra começo de conversa eu estava gripada. Amanheci me sentindo tão mal que pensei que fosse H1N1. Mais de três dias de sintomas e nada de melhora.  Liguei pro hospital onde estagiei, e que é o de referência pra gripe aqui no estado, e lá me disseram que havia pouca chance de ser. Ufa!

O anel que usaria na formatura estava guardado na casa da  minha irmã número dois. O problema é que ela guardou tão bem, que não sabe onde (e até esta data, o bendito  encontra-se desaparecido) felizmente, uma vizinha enprestou outro e salvou a pátria.

Tive de abrir mão de fazer as unhas, pois minha manicure está grávida. Seria temeridade botar uma grávida em risco, já que eu não havia feito o exame da gripe.

Ir pro salão arrumar o cabelo com aquele mal estar nem pensar! Levanto por volta das cinco da tarde e vou tomar meu banho. Lavo meu cabelo pra dar escova em casa mesmo.  Quando acabo de sair do banho, falta luz!

Só me restou olhar pro céu e pedir: Jesus acende a luz! Mas não teve jeito.

Me vesti e fiquei esperando. Nada. Os formandos teriam de chegar as sete. As seis e meia fui embora pro teatro sem escova, sem chapinha e sem maquiagem.

Imaginem a cena: Eu em pé no hal do teatro me maquiando.

Pois foi assim mesmo. Pois pra terminar, os banheiros ainda estavam fechados.

O padrinho, meu querido amigo Bento, chegou em casa e não encontrou os sapatos. Ele havia esquecido na casa da mãe. Não dava tempo pra nada, o único sapato preto que havia eram as sapatilhas que ele usa pra brincar carnaval. Felizmente ele é um homem desencanado. Lá foi ele de terno, gravata e sapatilhas moleca!

Apesar de tudo, estive linda no meu longo inteiramente patrocinado.  Confesso que mal me aguentava em pé, mas nunca estive tão feliz! 

Tirei forças não sei de onde, mas consegui ficar na cerimônia até o fim. E ainda teve a imensa sessão de fotos.

Quase meia noite. Hora de voltar pra casa.  Depois de sermos parados por duas blitz, e do meu sobrinho vomitar o carro inteiro, chegamos em casa sãos e salvos!

2 comentários:

. fina flor . disse...

e eis que uma nova fase vai se iniciar.... beijos e boa sorte, querida e parabéns pela formatura, rs*
MM.

Carolina disse...

Que loucura, hein? Era pra ficar guardado na memória mesmo... rsrsrs

bjos