quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Niver



Hoje, Deus me deu de presente um dia de sol maravilhoso, com um céu azul de perder o fôlego!
Deus me lembrou, da forma mais simples e mais bela, que a vida é pra ser comemorada a cada dia.

E assim, estou tendo um feliz aniversário!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Conselho de Amigo

Eu e meu amigo alex teclando no msn:

Alex: Tá fazendo o que?
Eu: Cadastrando CV.
Alex: Arruma um marido que é mais fácil!!!

Sem comentários.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Faxina



Está declarado o tempo de  faxina em território adriático!
Aproveitando que o niver está próximo, e é a época mais lugar comum para mudanças de vida.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009



Um dia de chuva é tão belo quanto um dia de sol.
Ambos existem, cada um como é.

Fernando Pessoa, sob o heterônimo Augusto Caeiro

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Música colada aos ouvidos: O Pastor, Madredeus.

domingo, 20 de setembro de 2009

A herança



Além das lembranças (boas e más) quem um dia foi casado no papel vai ter que carregar pra sempre outra "herança". E nem adianta reclamar!

Você pode até, ter tomado um chá, pra esquecer até do nome da figurinha com quem você um dia jurou amor eterno, e cujo desfecho não foi tão terno assim. Mas a lei não vai te deixar esquecer.

Acabo de descobrir isso. Pois precisei da certidão do divórcio.

Chego no cartório, dou o meu nome e peço a certidão:

O homem do cartório olha pra mim, como se eu fosse um ET, e diz:
-" Como é o nome do seu marido?"
-"Não é marido, é EX marido!"- Respondo.
-"Mesmo assim, senhora. A busca só pode ser feita pelo nome do marido".

Como assim cara pálida , quer dizer que eu não posso usar meu própio nome pra bucar a "minha" certidão?    Não, não posso. A regra é que seja pelo nome do cônjuge "HOMEM".

 E eu, já puta da minha vida, sou obrigada a aceitar, afinal, não foi o homem do cartório quem fez a lei!

Ele vai lá, pega o livrão e acha o "assento" do evento. Traz pra que eu veja, e eu reconheço a minha assinatura.  Sim, eu um dia, há muito tempo atrás, assinei aquele livro crendo piamente que seria pra sempre!

O homem vai lá dentro e traz um formulário e um boleto.

Pra completar, o boleto com a taxa que precisava ser paga veio no nome do EX, também. Isso ai, foi o cúmulo do machismo. Eu paguei, mas pra todos os efeitos quem pagou foi ele. Apesar do dito cujo não pagar mais as minhas contas há séculos!

 Espero, sinceramente que um dia acabe esse machismo latente, que coloca nós mulheres sempre em posição subalterna. Dependentes do homem, até quando não dependem mais dele pra nada.

Não foi pra sempre o casamento. Mas será pra sempre a certidão com os nossos nomes misturados! Pelo menos isso, valerá pra nós dois.

Na hora, pensei em tirar uma segunda via do meu registro civil. Mas essa saida é contra a lei, segundo minha irmã futura advogada, consultada posteriormente.

Só me resta protestar por aqui.

 O estado civil "divorciada", eu não faço questão, declaro na boa. Só gostaria de ter minha certidão de nascimento de volta. E que futuramente, essa lei machista seja revista.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Definição

COMPLETAMENTE  Lisa.
MEIO louca,
e NADA lesa.

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O primeiro ítem em breve vai mudar. Os demais, não abro mão!

Ps. Lisa em nordestinês significa sem grana.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

All Star



Para noites de insonia nada melhor que música.
Estou aqui meio chorosa, lembrando de quando eu era uma menina de All Star azul.
Nessa época, eu sonhava bem mais colorido que hoje. Ser adulto não é fácil!
Por cinco minutos eu quis voltar no tempo. Agora tá passando.
Perdoem o momento down. Acho que depois de uma boa noite de sono eu melhoro.

Ps.: Não aposentei o All Star. Vou ficar velhinha usando.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Alerta 2


Ai está o vídeo da campanha de prevenção da aids que fiquei de postar. Espero que curtam!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Crônica de um dia de formatura

 Agora, depois de toda a maratona e de melhorar da gripe, estou curtindo a ótima sensação de dever cumprido. Mas o dia da formatura foi tudo, menos comum.

Duas coisas andavam indefinidas na minha família: Minha faculdade e os dentes definitivos da minha sobrinha número três.

Minha sobrinha está com quase nove anos. Ficou banguela por volta dos cinco e meio. Os dentes inferiores nasceram, mas os superiores (quase) deram xabu! O dentista mandou esperar. E nós esperamos sentados, depois deitados! E tocamos a esperar e nada...

No entanto, dia primeiro de setembro, vai ficar conhecido como o dia da solução das "causas impossivéis" da minha familia. O dia amanheceu com a primeira novidade: os dois dentões estavam a caminho ao mesmo tempo! Faltava apenas eu colar o grau.

Mas entre as oito da manhã e as oito da noite, muita coisa aconteceu. Pra começo de conversa eu estava gripada. Amanheci me sentindo tão mal que pensei que fosse H1N1. Mais de três dias de sintomas e nada de melhora.  Liguei pro hospital onde estagiei, e que é o de referência pra gripe aqui no estado, e lá me disseram que havia pouca chance de ser. Ufa!

O anel que usaria na formatura estava guardado na casa da  minha irmã número dois. O problema é que ela guardou tão bem, que não sabe onde (e até esta data, o bendito  encontra-se desaparecido) felizmente, uma vizinha enprestou outro e salvou a pátria.

Tive de abrir mão de fazer as unhas, pois minha manicure está grávida. Seria temeridade botar uma grávida em risco, já que eu não havia feito o exame da gripe.

Ir pro salão arrumar o cabelo com aquele mal estar nem pensar! Levanto por volta das cinco da tarde e vou tomar meu banho. Lavo meu cabelo pra dar escova em casa mesmo.  Quando acabo de sair do banho, falta luz!

Só me restou olhar pro céu e pedir: Jesus acende a luz! Mas não teve jeito.

Me vesti e fiquei esperando. Nada. Os formandos teriam de chegar as sete. As seis e meia fui embora pro teatro sem escova, sem chapinha e sem maquiagem.

Imaginem a cena: Eu em pé no hal do teatro me maquiando.

Pois foi assim mesmo. Pois pra terminar, os banheiros ainda estavam fechados.

O padrinho, meu querido amigo Bento, chegou em casa e não encontrou os sapatos. Ele havia esquecido na casa da mãe. Não dava tempo pra nada, o único sapato preto que havia eram as sapatilhas que ele usa pra brincar carnaval. Felizmente ele é um homem desencanado. Lá foi ele de terno, gravata e sapatilhas moleca!

Apesar de tudo, estive linda no meu longo inteiramente patrocinado.  Confesso que mal me aguentava em pé, mas nunca estive tão feliz! 

Tirei forças não sei de onde, mas consegui ficar na cerimônia até o fim. E ainda teve a imensa sessão de fotos.

Quase meia noite. Hora de voltar pra casa.  Depois de sermos parados por duas blitz, e do meu sobrinho vomitar o carro inteiro, chegamos em casa sãos e salvos!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Alerta



Esse é uma das campanhas pra AIDS mais legais que eu já vi. É super bem feita. Não tem nenhum diálogo nem mensagem falada, mas consegue dizer tudo.
Já postei lá no outro blog há muito tempo atrás.  Agora e resolvi postar aqui pra vocês.
A mensagem do filme é que não importa pra quem você entrega o coração, nem quanto tempo você vai demorar pra achar a pessoa certa.O que não pode,  é se deixar perder a razão, a ponto de deixar a camisinha de lado. Tem de se prevenir sempre!
Assistam e me contem depois.

Ps.: Depois posto a versão gay da campanha que também é ótima.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tecendo a Manhã


 
1

Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.

2

E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.

João Cabral de Melo Neto

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Esse poema fez parte ontem, do discurso de formatura dos alunos do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da UFPE, nos quais, euzinha me incluo. Finalmente, o dia da colação de grau chegou! Nele aconteceram tantas coisas que vale uma crônica, pois ele foi tudo menos comum. Volto depois.