sábado, 30 de maio de 2009

Sobre como repartir o amor (continuação)

Outro dia, alguém meio que insinuou, que seria bem mais fácil pra eu casar de novo. Pelo simples fato de eu não ter algo considerado (por ela) um grande impecilho: Filhos.
Eu ouvi o comentário e não argumentei nada, pois a pessoa é do tipo que tem idéias, conceitos e preconceitos bem rígidos. E com gente assim, eu desisti de gastar minha saliva e minha energia que já anda pouca.
Mas a conversa ficou aqui martelando. Fiquei pensando no tanto de mulheres que eu conheço que engoliram esse discurso, e ficaram se achando menos por terem filhos. E por se acharem menos, aceitaram que certos homens, não aceitassem seus filhos.
Sinceramente, se eu tivesse filhos e um cara não aceitasse meus rebentos, ele sim, valeria menos pra mim. E aqui está uma pessoa que não tem medo de começar do zero quantas vezes forem preciso, por isso posso falar.
Não estou falando de virar pai. Estou falando de aceitar. De ter capacidade de abrir o coração.
Sei que não é fácil aceitar um passado. Mas quem não tem um?
Também sei que crianças, adolescentes, filhos de qualquer idade vão sempre precisar de atenção, e nem sempre são fáceis, mas quem é totalmente fácil nessa vida?
Nem todo mundo nasceu pra ser pai. Mas e amigo, porque não?
Felizmente, eu conheço vários homens com essa capacidade de abrir o coração.
Homens que amaram mais suas mulheres por elas serem -Também- as mães que são.
Homens que abriram seus corações pra filhos que não eram deles e criaram laços indestrutíveis.

Achar um deles não é coisa do outro mundo. Basta olhar com um pouco mais de cuidado.

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Eu ia escrever um post, sobre pessoas que não sabem amar. Mas depois pensei: Não vale a pena. Resolvi fazer melhor: Escrevi o post abaixo. Sobre alguém que sabe amar muito. O mundo precisa é de bons exemplos, isso sim.


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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sobre como repartir o amor




Gêgê caiu meio que de pára-quedas no meu bairro. Era um carioca gente fina que logo fez amizade com toda a vizinhança.

Ele virou amigo da minha irmã caçula, e do meu irmão, apesar de ser muito mais velho. Eu o conheço também mas não ficamos muito amigos.

Passado um bom tempo, ele começou um namoro com Acilda, (nome bem esquisito, eu sei) uma moça que era da nossa mesma rua. Ela havia ficado viúva fazia pouco tempo.

Seria algo banal, afinal eles eram livres. Exceto por um detalhe: Ela não tinha um, mas S-E-T-E (isso mesmo!) filhos. Uma escadinha, como costumamos dizer aqui no nordeste.

A paixão pegou os dois de surpresa. E em bem pouco tempo estavam morando juntos.

Gêgê, tinha o coração extra G, pois repartiu o amor por oito. Ela, mais os sete filhos!

As crianças se afeiçoaram a ele, e ele a todas elas.

Ele ria todo orgulhoso dizendo que havia ganho sete filhos de uma vez.

A felicidade durou pouco tempo. Pois num desses golpes da vida, Acilda descobriu um câncer no útero. Coisa muito comum em mulheres que iniciaram a vida sexual muito cedo e tiveram muitos filhos em curto espaço de tempo.

Ao contrário do que muitos homens fariam, Gêgê permaneceu ao lado dela. Assumiu o cuidado com as crianças e ainda trabalhava.

Eles lutaram o mais que puderam mas ela não resistiu.

Ela morreu em casa, cercada pelos filhos e ao lado dele.

As crianças foram repartidas entre as avós. Metade pra uma, metade pra outra. Não sem protestos de Gêgê, que queria criar toda a turminha. Mas a justiça decidiu assim por ele não ser o pai biológico.

O tempo passou. Gêgê casou e hoje tem uma filhinha biológica. As crianças de Acilda, já estão adolescentes.

Mas Gêgê, que voltou a morar no Rio de Janeiro, sempre que vem a Recife faz questão de reencontrar seus sete filhos.


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sábado, 23 de maio de 2009

Post -It





NÃO DEIXE O AMOR PASSAR


Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns

segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.


Se os olhares se

cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a

pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.


Se o toque dos lábios for intenso,

se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo

mágico entre vocês.


Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a

vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente:

O Amor.


Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego

para a melhor coisa da vida: O AMOR.


"Atribuido ao Drummond"
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Na correria da vida, a gente esquece, sempre esquece do mais importante. Esquece de prestar atenção nos sinais que o amor traz com ele...

O texto acima, é pra ser colado num lugar bem visivel pra nunca ser esquecido!
Ps.: Dei uma googada no texto, e ele apareceu como sendo do Drummond, mas a net as vezes mente! Agradeço a Valéria Martins pelo toque.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A Lista do Nunca ...





Há um bom tempo venho pensando nessa listinha. Desde que vi um post no blog da Lola onde ela fazia uma lista de coisas que ela nunca fez, e que jamais fará na vida.

Os coments no blog dela sempre viram fóruns, e nesse, todo mundo colocou senão todos, ao menos alguns ítens da sua listinha.

Eu na hora ainda pensei em escrever algo, mas não rolou nada. Comecei então um exercício mental pra descubrir as coisas que eu jamais faria. Minha surpresa, foi descobrir que muitas das coisas, eu jamais repetiria, isso sim, pois já havia feito.

Mas isso se deve a minha mania de encarar as coisas de frente, aliada a minha super curiosidade. Afinal, eu fui a menina que comeu uma castanha crua...

Então a minha lista saiu em duas partes: A do nunca, e a do nunca mais:

Aí estão elas então:

Nunca...

1- Vou me drogar ou beber até cair.

Não é moralismo, é simplesmente falta de saco pra ver o mundo distorcido, luzinhas piscando etc. E depois ainda enfrentar uma ressaca ou uma larica. Tô fora!

2- Vou virar loira.

A maioria da mulheres quando começa a envelhecer e ganhar cabelos brancos tinge de loiro. Euzinha não, vou virar ruiva, tem mais a ver comigo!

3- Ir num swing.

Nada contra quem faz. Acontece que pra mim sexo só cabe dois, e sem ninguém olhando.


4- Ir numa praia de nudismo e ficar pelada.

Se me chamarem eu vou. Só não fico pelada. Aí ninguém vai me convidar, mas eu bem que tenho curiosidade de ir...

5- Usar estampa de Zebra ou de Oncinha.

Sem comentários.

6- Vou comer Cachorro, Macaco, rã, gafanhoto...

Graças a Deus a cultura me salvou dessas coisas indigestas!

7- Nunca vou acampar de barraca por lazer.

Sinto muito, mas sem banheiro e cama não dá. Uma pousada serve, um albergue também... Mas barraca, só se for a trabalho, porque pelo meu trabalho eu faço qualquer concessão.

8- Trocar de opção sexual. Aprecio o belo, e uma mulher bela também. Mas nunca senti atração, e me sinto confortável e satisfeita com minha escolha.

9- Pagar o mico de entrar num site de paquera, pior sair na rua numa passeata pra arrumar namorado. Fala sério!

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A Lista do: Nunca Mais...

1- Vou achar que serei eu, a mulher que vai tranformar um mulherengo num homem fiel.

Sim, eu confesso que já tive essa pretenção. Megalomania se manifesta das mais diferentes formas. Foi um surto!

2- Vou vestir uma calça bag (alguém lembra daquele troço) por mais que a distinta volte a moda.

3- Passar o dia inteiro torrando no sol sem protetor solar. E a noite inteira ardendo e cheia de bolhas.

Mas como foi bom ter dezesseis anos...

4- Vou comer até passar mal.

5- Assistir filme chato até o final.

6- Aturar chatos indefinidamente, só por educação.


7- Criar situações onde precise mentir pra sustentar.

É bem melhor dormir tranquila... Agora eu sei!

8- Nunca mais vou dizer: Nunca Mais!

9- Vou surtar de ciúme.

Eu sou uma ciumenta em recuperação, todo dia renovo os meu doze passos...


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E só pra variar, ando cheia de coisas na faculdade...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Prece




Livrai-nos de quem não sabe amar.
Amém!



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Ps.: Esse é um tema pra um post longo. Mas hoje é impossível. Prometo que volto logo, logo!

quinta-feira, 7 de maio de 2009





“Todos nós somos um mistério para os outros… E para nós mesmos.”
(Érico Veríssimo)


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Tem horas, em que eu, sou quem menos me conheço!
E vocês, já passaram por momentos em que são um mistério pra si mesmos?

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Agradeço a inspiração do post de hoje, ao Fábio, do Devaneios de Um Qualquer.

Escreva Lola, Escreva e Eu... 2

Gente!

Estou novamente com um post convidado no blog da Lola.
Dessa vez o tema é Barebacking.
Vale a pena saber a respeito dessa moda perigosa. Leiam!
O link tá aqui pra facilitar as coisas.

Bjssss

terça-feira, 5 de maio de 2009

A prova de um milagre

Sei que milagre é um assunto muito contraditório. Tem gente que acredita, tem gente, que absolutamente não acredita. Pois bem, para os céticos, eu me apresento. Sou a prova viva de um milagre.

Explico: Há um ano atrás, justamente a essa hora, eu estava numa sala de recuperação de um centro cirúrgico. A cirurgia, era a última tentativa de salvar meu útero. A última tentativa de salvar o meu sonho de ter filhos.

Eu estava anêmica, com uma barriga enorme e tendo hemorragias. Ou operava, ou então perdia o útero. Estava no meio do semestre da faculdade, mas não poderia esperar até julho, quando teria férias.

Eu não tinha grana, nem plano de saúde. Meus pais também não. Mas nessas horas apareceram os anjos, do céu e da terra.

Os anjos da terra foram meus amigos, meus parentes, e acima de todos meu médico.

Fui operada no CISAM, maternidade escola da Universidade de Pernambuco e lá recebi um tratamento muito bom.

Foram retirados 24 miomas. Passei muito mal. Tive que tomar várias transfusões. Meu médico nunca havia feito uma cirurgia tão extensa.

No dia seguinte, novo susto, a hemorragia não cedia, e o médico me falou que se não diminuisse, dentro de algumas horas, ele me operaria novamente dessa vez para retirar o útero. Quando meus pais escutaram isso, foram chorar no corredor.

No final da manhã, a hemorragia não diminuia. Foi ai, que me desesperei. Chorei até não poder mais.

Nisso, uma senhora que estava na mesma enfermaria, vendo o meu desespero, pediu pra fazer uma oração. Aceitei.

Foi uma oração simples, era uma senhora sem instrução. Ela apenas pediu a Deus que atendesse o meu desejo. Não se alterou, nem gritou, como é comum em algumas correntes religiosas.

Dentro de poucos minutos a hemorragia começou a diminuir. No final da tarde, já havia parado quase por completo.

À noite, quando viu que o pior havia passado,meu médico, meio incrédulo, me confessou que havia acontecido um milagre. Ele tinha quase certeza que o quadro não iria mudar, só não havia me dito, pra não piorar meu estado emocional.

Não tive um pós operatório dos melhores. A perda de sangue me deixou muito fraca e baixou minha imunidade. Não podia tomar antiinflamatórios, pois eles aumentam o risco de hemorragias. Então tive de aguentar a dor. E como doia! Peguei uma virose, emagreci 7 quilos (...)

Mas passou. E hoje estou aqui escrevendo a estória, resumida, pois ainda tem muito mais.

Agora me digam se milagres não acontecem?

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Questão de contexto





"Onde você estiver, não se equeça de mim

Com quem você estiver não se esqueça de mim

Eu quero apenas estar no seu pensamento

Por um momento pensar que você pensa em mim

Onde você estiver, não se esqueça de mim

Mesmo que exista outro amor que te faça feliz ..."


Roberto Carlos

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Ps.: Eu achava essa música, no mínimo, piegas. Até ouvir a Nana Caimmy cantando, e estar num dia sentimental.
Prova de que tudo, absolutamente tudo, é apenas uma questão de contexto!