quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A dor da tatuagem



Dizem que tatuar dói pra caramba.
Minha prima (uma delas,devo ter mais de150! ) quis dar um piti básico na hora em que começou a fazer uma.
O tatuador, grosso como ele só, acabou com o baile antes mesmo dele começar  disparando a seguinte frase: "Segure a sua onda, minha irmã!".
Ela engoliu o choro e os soluços na hora.  Santo remédio.
Bom, isso tem, e ao mesmo tempo não tem, nada a ver com que quero dizer.
Mas lembrando desse episódio, lembrei também daquelas coisas que se  faz, ou que se deixa de fazer na vida,  e que marcam tanto quanto uma tatoo. A diferença é que na vida a dor da tatuagem na maioria das vezes não vem na hora, vem depois. E dependendo do caso, pode doer por um bom tempo, e marcar pra sempre, como uma tatuagem.
Nada pior que coisa mal resolvida. Culpa e arrependimento são a dupla dinâmica da tal dor da tatuagem. Pra conviver com esses dois, tem de segurar a onda mesmo!
Pena, que nem sempre a gente escolha, como escolhe fazer ou não uma tatuagem. E só com a vida a gente vai aprendendo a se livrar das possíveis culpas e arrependimentos futuros.
Célebre frase que todo mundo já ouviu: "Com o tempo você aprende".
Mesmo assim nem sempre vai dar pra se livrar.
E o que não der pra se livrar, só resta segurar a onda, aguentar a dor, e conviver com a marca, feito tatuagem.

Um comentário:

Paloma Flores disse...

Vixi, é bem assim mesmo...
Mas a dor também passa e fica só a marca.