Eu me formei, mas passei um mês inteiro "não formada".
Depois de ter ventilado o fato aos quatro ventos, descubro que havia cursado a disciplina errada!
Como assim cara pálida? Isso mesmo: A disciplina do "professor reprovador" não servia! Depois de ter virado dias e noites estudando, de arrancar os cabelos de puro desespero, e passar por milagre!- Detalhe, metade da turma ou desistiu ou foi reprovada- Eu teria de passar mais um semestre na faculdade fazendo a disciplina novamente, dessa vez no meu curso.
E agora que acabou mesmo, posso contar em resumidas linhas -caso eu consiga- a batalha que foi terminar essa faculdade.
A solução que me deram foi me matricular na disciplina certa, e priu!
Chorei de novo, me descabelei de novo! E o que é pior, perdi um emprego, pois não pude colar o grau em tempo, e a vaga não ia ficar me esperando.
Depois de um mês, deram um jeito de consertar o erro e me ligaram pra avisar. Foi o maior alívio da minha vida!
Mas o estrago estava feito, cai no maior desânimo. Bateu um cansaço imenso, que só agora me dou conta que é o cansaço de quem acabou de sair de uma guerra.
Nos últimos dois anos não fiz outra coisa a não ser me dedicar pra terminar o curso.
Senti na pele o que é ser um Dhalit, pois o sistema de castas numa universidade pública está ai pra quem quiser conhecer: depois que alguém perde um semestre - ou vários, como eu- o sistema não dá mais prioridade para o cidadão.
Resta se matricular nas vagas que sobram, e nem sempre elas sobram. E ainda viver rezando pra que os horários combinem pra poder cursar o maior número de disciplinas, coisa que quase nunca acontece.
Com todos esse fatores o tempo pra concluir acaba ficando bem maior. Foi o meu caso, pra terminar em dois anos deu trabalho!
E no fim de tudo, ainda ia pagar por um erro que foi apenas trinta por cento meu, que não prestei atenção e confiei nas coordenadoras do curso.
Deu tudo certo. Mas que cansou, cansou.
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