sábado, 31 de outubro de 2009

Discriminação no ENEM

O Mundo em Movimentos pintou meio que por acaso, me apaixonei logo de cara pela escrita do Sérgio Coutinho e por suas notícias. Hoje, uma delas me deixou bastante indignada: o caso de um rapaz portador de paralisia cerebral que está sendo impedido de prestar o ENEM por usar um computador como "único"  meio para interagir com o mundo! Estou reproduzindo a reportagem na íntegra como o Sérgio fez pois é um caso muito sério. Leiam e protestem também, please!!!


Após cursar o técnico de informática e os ensinos fundamental e médio utilizando um computador adaptado como meio de comunicação, o programador Guilherme Finotti, 17 anos, portador de paralisia cerebral, está impedido de usar o equipamento na prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Com a intenção de prestar vestibular no final do ano, a não realização da prova impedirá o jovem de pleitear vaga nas universidades que adotarem o exame como ferramenta de seleção, além de acabar com a chance de concessão de bolsa de estudos.
Desde maio, a mãe de Guilherme, Eunice Finotti, está tentando a inclusão do filho na prova, porém a última resposta que obteve do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) é de que apenas poderiam ser disponibilizados recursos como auxílio de fonoaudióloga para transcrição e uma hora a mais de tempo, não sendo possível o uso de equipamentos eletrônicos.
Segundo a professora do laboratório de inclusão e ergonomia da Feevale, Regina de Oliveira Heidrich, que desenvolveu as adaptações no computador e trabalha com o jovem desde 1998, a proposta de acompanhamento de uma fonoaudióloga demonstra a ignorância em relação a um problema de comunicação de um paralisado cerebral.
“Embora tenha o cognitivo totalmente preservado, o Guilherme não fala nem caminha, e apresenta movimentos involuntários. Trabalho com ele desde que tinha cinco anos e ainda tenho dificuldades de entender o que tenta falar. Estão identificando fraude quando o que queremos é apenas um computador que tenha a prova do Enem e um editor de texto” Regina analisa.
Em relação à proibição de utilizar o computador na prova, Finotti escreveu que se sente como um cidadão digno sem direito de crescer na vida. “Sou jovem e quero fazer o Enem com o meu lápis, que é o meu computador. Estou sendo tratado como se apenas quisesse brincar no exame”, enfatizou.
As adaptações consistem em um mouse especial e uma máscara do teclado, denominada colméia. Através delas são reduzidas as dificuldades de coordenação motora, como o fato de esbarrar nas teclas devido aos movimentos involuntários. O rapaz começou a utilizar o equipamento ainda na pré-escola, quando a professora Regina tomou conhecimento do caso.
“Após retornar de um mestrado em São Paulo, onde trabalhei com crianças da Apae, estava disposta a realizar a pesquisa do doutorado nesta área. Fui apresentada ao Guilherme, realizei alguns testes e constatei que realmente o intelecto não havia sofrido danos. Fiz alguns aprimoramentos na colméia do teclado, ele passou a freqüentar a escola com o auxílio do computador e desde então acompanho o seu desenvolvimento. É um aluno inteligente, com notas acima da média do restante da turma”, destaca Regina.
Tanto o curso técnico como os ensinos médio e fundamental foram cursados em escola inclusivas, com alunos com e sem necessidades especiais. “Nunca senti preconceitos, mas isso é algo que não me atinge”, declara Finotti quando questionado sobre a convivência com os colegas e professores.
Na opinião da professora, muitos paralisados cerebrais estão em instituições de educação especial por preconceitos e problemas motores, sendo a informática um forte fator de apoio para inclusão educativa. Para ela o principal problema está na falta de informação e formação de professores no ensino regular, para que possam dar a assistência necessária aos alunos em suas aulas.
“Conheço vários paralisados cerebrais que se alfabetizaram sozinhos ou com apoio da família, pois nunca foram aceitos na escola. Há o caso de um aluno bem incluído no ensino médio e que quando foi cursar a faculdade não tinha sequer ajuda para ligar seu notebook, sendo completamente ignorado. Essas questões são muito sérias, não se pode incluir sem ter o conhecimento de como é trabalhar com essas pessoas”, relata a professora.
Além de freqüentar as aulas do terceiro ano do ensino médio, que deve conclui no final do ano, o jovem também é bolsista de iniciação científica Jr. no Projeto Design Inclusivo Utilizando TIC´S (Tecnologias de Informação e Comunicação) Aplicadas à Educação, desenvolvido por Regina.
Como bolsista, duas vezes por semana o programador estuda e desenvolve tecnologias assistivas, softwares e hardwares voltados a pessoas com necessidades educacionais especiais. Entre seus projetos, destaca-se um jogo para alfabetização de crianças com paralisia cerebral, ainda em fase de testes.
Se tudo der certo e Finotti conseguir realizar o Enem, o próximo objetivo é pleitear uma bolsa nos cursos de Jogos Digitais, Sistemas para Internet ou Ciência da Computação. “Acho que escolhi essa área pelo fato de o computador ser quase meu ‘quinto membro’. Lembro que infernizei muito minha mãe para me matricular no técnico. Nunca imaginei que fosse me apaixonar pela área, o curso foi a melhor coisa que fiz na vida”, conclui.
No que depender do mercado de trabalho, o jovem tem tudo para conseguir uma boa colocação. Só no Baguete, por exemplo, nos últimos dois anos foram anunciadas mais de 300 vagas destinadas aos portadores de necessidades especiais, isso apenas na área de informática.
Desde 1991, a Lei de Cotas (nº 8.213) determina que todas as empresas brasileiras com mais de cem funcionários devem ter de 2% a 5% de deficientes contratados no seu quadro de funcionários. Assim, o mesmo governo que garante oportunidade no mercado de trabalho para os portadores de necessidades especiais, impede o jovem Guilherme de buscar qualificação.
“A demanda por profissionais portadores de necessidades especiais é muito maior do que a oferta. Há punições para a empresa que não preenche a cotas de deficientes prevista em lei, mas como os anúncios são realizados e as vagas não são preenchidas, fica comprovada a falta de pessoal qualificado”, revela Giovana Strano, diretora da TI Works, empresa gestora de recursos humanos focada em TI.
De acordo com informações do Departamento de Neurologia Infantil da USP, a incidência de casos de paralisia cerebral em países em desenvolvimento como o Brasil pode alcançar até sete para cada mil nascidos vivos, em contraposição a dois em cada mil nos países desenvolvidos. Outros estudos citam a estimativa de 30 a 40 mil novos casos por ano no país.

Proteste contra essa injustiça, mande um e-mail para: faleconosco@inep.gov.br.

Carinho em forma de selinho...




Adoro receber selinhos!
A Drika, que escreve sobre cozinha, me ofereceu logo dois.
O primeiro selinho veio com um quiz  sobre um tema que tem tudo a ver comigo, então, tentei responder. Pois em se tratando de paixão, o tema é vasto! Lá vai...

O que te apaixona quando o assunto é :

1. Internet: Blogs e notícias.

2. Pessoas: O Verbo e o Olhar.Teve um bom papo me conquista. Um olhar profundo, ídem, os olhos dizem tudo!

3. Vestuário: Jeans, camiseta, All Star e um vestidinho pra variar de vez em quando.

4. Cosmético: Hidratante,  perfume e sabonetes.


5. Comida: Japonesa!

6.Hobbies:  Livros, a leitura me acalma, alimenta meus sonhos e minha alma.


Prefiro não oferecer, quem quiser pode pegar!

Mas gostaria de saber: O que desperta sua paixão?



sábado, 24 de outubro de 2009

Procura-se...



E alguém ai me diga como é que eu posso estar cansada e estressada?
Alguém que está sem fazer nada não deveria estar cansado, certo? Errado!
O desemprego estressa e cansa.. Mandar milhões de curriculos pra e-mails de seleção estressa...
A expectativa, a demora, a falta de resposta, tudo isso faz você cansar e estressar!
Preciso de férias disso tudo, do desemprego principalmente.
Preciso tirar férias numa cidade chamada trabalho, urgentemente!
Ao contrário de milhões de pessoas, eu descanso enquanto trabalho. Trabalhar me dá um prazer inexplicável (pra maioria!) e me relaxa...
É contraditório, mas é a pura verdade.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O Texto da Thaynná

 Quando li esse texto no Sucrilhos e Neuroses, blog super simpático, que tem uma dona tão simpática quanto, fiquei realmente apaixonada por ele. Mandei um e-mail na hora pedindo pra publicar, aqui. Pedido que foi prontamente aceito. Espero que vocês também gostem.

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Planos


Thayná Monteiro Gripp




'Pra quê manter os pés no chão

Se todo mundo quer voar?'

E sempre tem um frustrado que te critica quando você diz que vai fazer doutorado em Paris, que vai passar a lua de mel na China, que vai se casar, que vai fazer aquele curso para o qual tem vocação, não o que paga melhor.

Sempre tem algum frustrado pra criticar os contos de fada, pra falar mal de amores românticos, pra dizer que sonho não alimenta barriga.

Não alimenta. É fato.

Mas o sonho alimenta a alma. Mata a sede, a fome, a vontade de vida.

Quem não sonha, não tira os pés do chão, morre.

Aos poucos. O que pra mim é a pior morte.

Já falei aqui sobre o Homem de Lata do Mágico de Oz, é um bom personagem. Uma boa metáfora. Como aquela do homem que enterrou os sonhos em um baú, com medo de que eles não se realizassem e ele se frustrasse.

E dá pra viver sem sonhar?

Nunca consegui.

Sou o tipo utópica, romântica, sonhadora. Acho que nasci assim.

Já tomei tanto tranco da vida por isso, mas já fui feliz em tantas situações que não teria sido se tivesse ficado de coadjuvante da minha própria vida.

Pra mim existem dois tipos de pessoas: os astrônomos e os astronautas.

Os do primeiro time sonham com estrelas, mas se debruçam em cima de cálculos e fórmulas, porque sabem os riscos de conhecer pessoalmente aquilo tudo.

Os astronautas arriscam a vida no espaço. Partem para uma viagem sem saber ao certo se vão chegar. Eles são apaixonados pelas estrelas, assim como os primeiros, mas para eles não basta ouvir falar, não basta estudar sobre. Eles têm que sentir.

Assim somos com tudo. Preciso dizer que sou astronauta?

Eu tiro os pés do chão, aliás, é difícil achar um instante em que eu esteja com os dois pés bem fincados.

Eu não tenho medo de sonhar, não tenho medo de me frustrar, porque melhor sofrer por não ter realizado, do que sofrer por não ter perspectiva.

Eu vivo na expectativa da realização.

Porque eu acredito em um Deus que realiza milagres e sonhos.
E não é só isso.

Eu acredito no poder que esse Deus me deu de realizar tudo aquilo que eu quiser, que for para a honra e glória dele.

A minha felicidade, sou eu que planto. Semeio aos poucos, às vezes em solo infértil. Desperdiço semente, mas não a chance.

A vida é pequena e única.


Pra quê fingir que não sonho, que sou exata, calculista?

No fundo, o sonho do astrônomo é estar onde o astronauta está.

O que lhe falta é coragem.

O que me sobra é vontade de ser feliz, essa coragem do 'tudo ou nada'.

Eu ainda vou voar, vou planar.

Porque plano, nada mais é do que algo que está ali, voando...

Os meus planos têm companhia. A minha, eu vivo planando por aí.


Se um dia eu cair e você achar graça, não faz mal, ao menos eu senti o vento, eu vi as estrelas mais de perto e eu sei de algo que você nunca saberá.

A graça de estar planando sem medo de cair.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Fátima Irene Pinto

Eu já andava injuriada com a prova do concurso que fiz no domingo. Achei a prova muito mal elaborada no todo.
Fiquei ainda mais, quando a Ita deixou um comentário avisando que o texto que eu postei não era do Chico, e sim da  Fátima Irene Pinto.
Quem fez a prova, deveria ter se dado ao trabalho de pelo menos verificar a autoria do texto em que se baseou pra elaborar as questões!
Só me resta pedir desculpas pela falha!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O texto que não era do Chico



SOLIDÃO
Fátima Irene Pinto



Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar.... Isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a
nossa vida... Isto é um princípio da natureza...

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.

Solidão é muito mais do que isto.

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Eu acreditava...


Ainda em lua de mel com o twitter, no dia da criança participei de uma brincadeira bem legal, que foi twitar no que você acreditava quando era criança. Acabei lembrando de um monte de coisa. E como muita gente não transita por lá, resolvi botar aqui, com a vantagem de ser menos sintética.

Eu acreditava que as crianças eram "dadas" na maternidade para as mães.Simplesmente  elas iam lá, e a Dona Cegonha entregava o bebê embrulhado num pacote!

Acreditei nisso até uns quatro anos. Pois depois eu comecei a reparar na barriga, e como eu questionava tudo, os adultos me disseram que as mulheres iam no hospital, abriam a barriga e tinham os bêbes. Simples assim!

Como dizia um personagem antigo do Jô Soares: Eu acrediteiiiiii!!!

Um belo dia, aos sete anos, uma amiguinha da escola me falou que não era beeeem assim, e me explicou da pior forma de onde realmente vinham ( a maioria) dos bêbes. E eu passei o primeiro recibo de otária que consigo me lembrar. Anos e anos de terapia pra curar esse processo!

Eu também acreditei por muito tempo que o Mário Lago era irmão do meu avô Antonio. Eles eram muito parecidos, e eu achava que todas as pessoas fisicamente parecidas eram aparentadas de alguma forma. Pior foi que eu contei essa minha desconfiança e expus essa teoria doida pra escola inteira. Recibo de otária número 2.

Nessa eu não só acreditava, eu tinha certeza (absoluta) de que seria cantora de discoteca quando crescesse! E pra piorar eu era fã da Gretchen (ai ai ai!!!). Ainda bem que nesse tempo ela não tinha virado atriz pornô.

Agora a última, e que eu acabei desacreditando da pior forma: Eu achava que os personagens da TV moravam dentro do aparelho. Que era só tirar a tela e pular pra dentro do mundo encantado!

Um belo dia, aproveitando a distração dos adultos, pequei um utensilio de cozinha que se usava pra lavar mamadeiras e improvisei uma chave de fenda com o cabo  pra tentar desencaixar a tela da tv. Era um aparelho com imagem preto e branco e móvel de madeira.

No que enfiei o cabo, que era de metal, levei um tremendo choque! A sorte foi que fui jogada a uns dois metros de distância, senão, não estaria aqui pra contar...

Depois de escrever o parágrafo acima, me dou conta de que eu não fui uma criança fácil! Nesse episódio da tv eu tinha apenas 3 anos... Bom, depois dessa, eu não gostaria de estar na pele dos adultos que me criaram.

E vocês ai, no que acreditavam e o que aprontaram?

domingo, 11 de outubro de 2009

Olhar de Criança



No carnaval, a igreja que minha irmã n° 2 frequenta, promoveu um retiro espiritual. Ela que é mãezona em tempo integral, além de levar os dois dela, ainda levou nossa sobrinha n° 3 (que é filha do meu irmão) e mais uma outra sobrinha da parte do marido. Na volta escutei a descrição do evento na versão da Mimi , a n°3  (que pra quem não sabe é a mesma que começou a nascer os dentes no dia da colação de grau), ai vai:


"M A R A !!!!!"  ( Tradução: Maravilhoso), tia!!!

"Foi T U U U D O DE BOM!!!!..."  -  O sorriso de orelha a orelha confimando as palavras.

Diante dessa descrição entusiasmada, eu fiquei até com vontade de ter ido.

Dias depois, aparece minha irmã lá em casa, ai eu pergunto como havia sido o famoso retiro:

"Nem me fala, a estrutura da casa era péssima, choveu o tempo inteiro... "

Pra Mimi, do alto dos seus oito anos, o que valeu foi a diversão, os amiguinhos que ela fez, os momentos na praia e na piscina, o campeonato de dominó que ela "quase" ganhou, os cultos em que ela se esbaldou de dançar na hora do louvor...

Pouca importância teve o fato de sobrar goteira e faltar água na torneira (ui!!!).

Moral da estória: Nada melhor do que um olhar infantil pra enxergar a vida com mais leveza.

Essa foi uma das melhores lições que tive ultimamente. E ainda tem gente que acha que criança não tem nada a ensinar.

De agora em diante, vou procurar olhar a vida um pouco mais pelos olhos de Mimi.


Ps. Em homenagem ao dia da criança mudei meu avatar em todas as redes sociais e nos perfis dos blogs. Na foto abaixo estou com 1 aninho.




sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Twitando

"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é!"

Estou aproveitando o momento (delicioso) de ser  quem sou!

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Depois de anos (séculos!) como projeto de Assistente Social. Agora eu sou! Pode parecer uma bobagem, mas pra mim, não mesmo.

Esta semana, participei do II Fórum Pernambucano de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência: construindo direitos. Onde foi discutida a nova política de saúde dessa categoria a ser implementada no estado.

Fui escolhida como apresentadora do meu grupo de trabalho. Aceitei sem saber como seria. Pensei que sera só chegar lá na frente, ler o que havia sido proposto e pronto.

Surpresa: Era pra fazer uma espécie de defesa.

E lá fui eu, junto com os outros representantes, fazer a defesa do que foi proposto pelos  nossos respectivos grupos.

Durante uma manhã inteira pra uma platéia de mais ou menos duzentas pessoas, euzinha aqui, ficou sentada lá na frente . Detalhe: Eu geralmente "travo" numas dessas. Agora aguentei o tranco direitinho! Qualquer dia posto aqui uma das minhas travadas monumentais, prometo.

Tô virando gente grande.

Ps. Botei acento em delicioso. Oi??? Cadê as lamparinas do meu juizo?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Twiter

Eu relutei.  Achava um troço meio sem sal, confesso!
Mas a vida muda, a gente muda e eu aportei por lá.
Ainda não sei se é pra ficar...
Sigam- me: www.twitter.com/adricalabria

sábado, 3 de outubro de 2009




O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. 
O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.
 

Drummond

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Aproveitando que estou lendo Drummond, e me deliciando, deixo aqui um pedacinho pra vocês.


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A dor da tatuagem



Dizem que tatuar dói pra caramba.
Minha prima (uma delas,devo ter mais de150! ) quis dar um piti básico na hora em que começou a fazer uma.
O tatuador, grosso como ele só, acabou com o baile antes mesmo dele começar  disparando a seguinte frase: "Segure a sua onda, minha irmã!".
Ela engoliu o choro e os soluços na hora.  Santo remédio.
Bom, isso tem, e ao mesmo tempo não tem, nada a ver com que quero dizer.
Mas lembrando desse episódio, lembrei também daquelas coisas que se  faz, ou que se deixa de fazer na vida,  e que marcam tanto quanto uma tatoo. A diferença é que na vida a dor da tatuagem na maioria das vezes não vem na hora, vem depois. E dependendo do caso, pode doer por um bom tempo, e marcar pra sempre, como uma tatuagem.
Nada pior que coisa mal resolvida. Culpa e arrependimento são a dupla dinâmica da tal dor da tatuagem. Pra conviver com esses dois, tem de segurar a onda mesmo!
Pena, que nem sempre a gente escolha, como escolhe fazer ou não uma tatuagem. E só com a vida a gente vai aprendendo a se livrar das possíveis culpas e arrependimentos futuros.
Célebre frase que todo mundo já ouviu: "Com o tempo você aprende".
Mesmo assim nem sempre vai dar pra se livrar.
E o que não der pra se livrar, só resta segurar a onda, aguentar a dor, e conviver com a marca, feito tatuagem.